Hourupäinen
Os Pensαmentos de Umα Sonhαdorα....
sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024
Animus e Anima
domingo, 28 de janeiro de 2024
Me Tornando Uma Pessoa Melhor
Comecei a assistir um Dorama Coreano essa semana para me
distrair e de alguma forma ele caiu como uma luva para mim,
para me ajudar a entender o momento que estou passando.
Na semana passada para cá pensei muito sobre
o que a minha psicóloga disse e percebi que ela estava certa.
Falou coisas que eu já sabia, mas teimava em me fazer de
desentendida, insistindo em uma hora vestir o personagem da vítima e
hora o da indiferença (fingindo que está tudo bem e que já superei
o término). Na verdade, percebi que eu nem ao menos
vivenciei o luto do termino de relacionamento, já que
estava em período de prova finais da faculdade e sentia
que se fosse viver o luto, não teria forças para
me dedicar às provas e trabalhos. Deixei para vivenciar
esses sentimentos depois, a partir de janeiro.
E quando me vi "livre" para esmiuçar o que aconteceu
e o que sentia, me senti sobrecarregada e tentei
fingir que já havia superado e não precisava
pensar mais nisso. Surtei e briguei com todos a
minha volta, me tornei insuportável até para mim mesma,
na ânsia e no desespero de tentar afogar,
extinguir esses sentimentos contraditórios que me
consumiam dia e noite.
Como se tudo o que represei por meses fosse expulso
de uma vez só, uma verdadeira torrente de frustração,
amargura, sentimento de fracasso pessoal
e profissional jorrasse do meu peito, misturando
tudo e me fizesse queimar de dentro para fora.
A psicóloga me disse que um pouco poderia ser a
"crise dos 30 anos".
Creio que sim, pois passei a me sentir velha
e desgastada pelo tempo, como se o desespero por casar
no papel, ostentar uma aliança de ouro no dedo,
ter filhos, conquistar a casa própria e carro,
além de uma carreira como Programadora Front-End,
fossem as únicas coisas na vida que me fariam me
sentir realizada. Principalmente um filho.
Quis subitamente tanto ter um que pensei que deveria
entrar em um relacionamento hétero e tentar
engravidar e, caso o relacionamento não desse
certo, tudo bem! Ao menos teria um filho
e não me importaria em cria-lo sozinha.
Sei que esse é um pensamento egoísta e
não me orgulho nem um pouco disso. São aqueles
pensamentos inconscientes que se formam e se fixam
de forma sorrateira e quando percebemos, já
se enraizou em nós. Apenas percebi esse pensamento
quando assisti um vídeo no canal da Luiza Vono
no Youtube, foi assim que a ficha caiu.
O irônico é que percorri o caminho inverso durante a pandemia,
fiz o possível para viver o mais alinhada com as minhas
verdades e me dedicar ao caminho espiritual,
me desvinculando de desejos materialistas.
E quando saí do meu "casulo" de não-convivência com as
demais pessoas, me vi pouco a pouco,
para o meu completo desespero, me tornar
mais e mais ligada às coisas da matéria.
Ligada ao desejo desenfreado de ter e consumir,
não impedi que pouco a pouco me consumia e me perdia
do caminho de casa, do meu verdadeiro eu,
pois nós somos a nossa própria casa.
Percebo que a culpa não é de ninguém, nem minha
e nem dele, as coisas só aconteceram e fizemos o melhor
que podíamos com o que sabíamos na época.
E o que isso tem a ver com o Dorama?!
Na verdade, tudo!
Porque no Dorama, entre outros dois casais,
havia um casal em que o moço se sentia inseguro sobre
si e sobre poder um dia realizar o desejo da
namorada de se casarem.
Elas era alegre e sonhadora no início do relacionamento,
mas pouco a pouco ela pareceu perder o "brilho" pessoal,
suas metas de vida eram várias e
ele se sentia sobrecarregado e pequeno perto dela.
Não se sentia capaz de fazê-la feliz e, de uma
certa forma egoísta, ele conduzia o relacionamento
sutilmente para satisfazer os seus desejos e ia,
de certa forma, deixando os dela para depois.
Por 7 anos eles namoraram e ela só queria casar, enquanto
ele adiava a decisão o máximo possível.
Em certa parte do Dorama, ele resolve
terminar o relacionamento, pois percebe que seu
comportamento atrapalhava o crescimento dela.
Ele no fundo era inseguro e se culpava por ela não conquistar
os objetivos de vida dela. Ele terminou como uma
forma de deixar de ser um obstáculo
entre ela e suas metas de vida.
Não vi ainda o final do Dorama, mas até
onde vi, eles estão tentando superar o término,
cada um à sua maneira.
No meu caso, ouvi exatamente as mesmas
palavras que a mocinha ouviu no Dorama e pude,
mesmo que sendo óbvio esse tempo todo,
perceber os reais motivos do termino do meu relacionamento.
Finalmente estou me permitindo viver o
luto de termino e tirar proveito de tudo o que aprendi
nesse um ano e meio de convivência entre nós dois.
O que posso dizer é que eu agradeço por aprender
a ser mais humilde e, entre outras coisas, a pedir desculpas
sinceras quando eu erro.
Sempre tive muita dificuldade de reconhecer
quando estava errada e mesmo quando
reconhecia para mim mesma que errei,
não queria me desculpar.
Depois do término do relacionamento com a Luciane,
percebi que por mais que eu quisesse,
não conseguia pedir desculpas.
Era um ego enrijecido que não conseguia de
forma alguma se curvar a pedir desculpas,
tentar reparar uma falta.
Mas graças a ela e a esse último relacionamento,
consegui finalmente reconhecer quase
que imediatamente a falta, mesmo que seja
me desculpar com as minhas gatas
por ocasionalmente pisar sem querer no rabinho delas.
Creio que esse seja o caminho para me tornar uma pessoa melhor.
😃sexta-feira, 5 de março de 2021
Perséfone
Insights
quarta-feira, 25 de julho de 2018
Meio Lá, Meio Cá
Hoje acordei meio depressiva e nem sei o motivo. Tenho tudo o que planejei alcançar nos ano passado: moro sozinha, estou solteira, não dependo de ninguém pra nada, tenho um emprego, tenho amigos, concluí o curso de T.I.... Mas o que falta?
Sei lá, vou acender uns insensos e defumações para ver se boto pra correr esses sentimentos controversos.
sábado, 17 de fevereiro de 2018
Respirando Fundo
Hoje tenho que terminar de embalar as minhas coisas pra me mudar na semana que vem e me bateu uma super bad de novo, um desespero e um sentimento de derrota.
Respirei fundo uma centena de vezes e acho que já estou melhor.
Sei que não seria facil me separar e mora ir morar sozinha, mas me bateu um desepero mesmo assim.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017
Não sou a Madre Teresa, apenas uma baita trouxa mesmo!
Sério gente (cri cri cri cri *som de grilos*) estou de saco cheio disso, de ficar bancando a trouxa dele. Pelo amor de my God, quem na minha situação, depois de TUDO continuaria dirigindo a palavra à ele?! QUEM? E além disso, iria "segurar a barra sozinha" por UM ANO?! Chega né, melhor mudar tudo isso, antes que ei fique SECA DE SENTIMENTOS de vez e acabe sendo igual a minha mãe.
segunda-feira, 28 de novembro de 2016
Relembrando - 1º Parte
Lobo:
Foi num dia de semana que fui visitar ela de noite com 2 amigos.
O melhor amigo dela namorava com o meu melhor amigo
Aí nos demos bem de cara, tivemos altos papos
- A Pri está afim de ti... Nós contamos que tu é lésbica quando ela me disse isso...
E tu, está afim dela?
Eu fiquei toda boba quando ele me disse isso!
Bah, estava afim de ficar com ela desde que a conheci!
Uns dias depois era o dia q fomos na casa dela
(ela dividia o ap com um outro amigo dela, que inicialmente
era tri legal, mas depois se mostrou uma cobra).
Nesse dia o amigo que dividia o ap com ela (o Felipe)
foi pra casa da namorada e ficamos só nós:
eu, ela e o casal de amigos nossos (o amigo dela e o meu).
Uma hora foram os dois "tomar banho" e se sumiram lá por quase uma hora!
kkkkkkk
Aí ficamos eu e ela na sala, a musica tocando e aquela tensão.
Conversamos uns minutinhos e do nada ela
se levanta lá do outro sofá e fala algo como:
- O Drio falou que tu estava afim de mim também!
E eu quase morri de vergonha
😊😊😊
Eu só meneie positivamente.
Aí ela foi chegando perto e se ajoelhou na minha frente
e apoiou as mãos nos meus joelhos
e ficou me encarando com um sorriso lindo e safado.
Bah, foi minha deixa pra puxar ela pra um beijo e BUUMM!
Mil borboletas brincando de roda punk no estômago e
zilhões de estrelinhas caindo em volta e fogos de artifício estourando ao longe
(e todas as demais descrições clichês
de quando rola AQUELA química entre as pessoas)
Ficamos ali nos beijando por um tempo,
depois eu puxei ela pra sentar no meu colo
e continuamos nos beijando por sei lá quanto tempo.
Até que veio do nada o Ale (meu amigo) e gritou pro Drio:
- Ô mor vem cá ver duas sapas se pegando!
E riu alto.
Nós nos assustamos, mas continuamos na mesma posição
e eu escondi o rosto na curva do pescoço dela, que me abraçou.
E o Drio veio e disse algo como:
- Se quiserem continuar vão para o quarto, por favor!
E riu alto tb.
E eu morri ainda mais de vergonha
e a Pri riu tb meio q envergonhada levantando
do meu colo e trocando de assunto.