domingo, 23 de fevereiro de 2025

A expectativa é a mãe da frustração

Uma vez escutei uma explanação sobre o amor e suas ramificações, nela aprendi um conceito muito interessante: "O nosso semelhante é o nosso espelho e, por diversas vezes, amamos em outrem que gostaríamos que tivesse em nós".
Por exemplo: Amei muito uma guria que aos meus olhos era tudo o que admiro em uma pessoa. Inteligente, engraçada, perspicaz, alto-astral, estilosa, risonha, carinhosa, bonita e por aí vai... Ela era cheia de atitude, de personalidade marcante e educada, sabia se posicionar quando necessário...
E, nessa época, eu me achava sem graça, apagada, medrosa para enfrentar determinadas situações, sem autoestima e sem autoconfiança. Logo, ela era o meu "oposto". 
É como se eu tentasse de alguma forma "suprir" ou "tornar real" na minha vida essas características que eu admiro, mesmo que seja em outra pessoa. Sei que esse papo é meio doido e meio difícil de exprimir o que sentia naquela época, mas para mim fez todo o sentido.
E pensar em tudo isso me traz a pergunta: o que fez a "L" brilhar no passado e o que faz a "M" brilhar tanto aos meus olhos no presente?!
Exatamente a teoria supracitada! 
Ando pensando bastante sobre isso ultimamente e conforme chegar a novas descobertas, vou compartilhando aqui.