terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Caí ao Inverso de Alice


Paro e penso

Em todos os erros cometidos

Suas segundas intenções

Seguro de si e do que queria

Eu aluada

Por fora de realidade

Querendo apenas uma amizade

Almejando prosa

Você é carretel

Deu-me corda

Metro a metro

Teias de promessas sobre liminares

Eu, não tola

Caí ao inverso de Alice

Percebi finalmente o que queria

Fiz-me de desentendida

Cavalheirismo à moda antiga

Cortejou-me com ardor

Beijou-me com amor

De modo carinhoso e sedutor

Eu conhecia o jogo

Já fui raínha, já fui peão

Vesti minha máscara

De seguranças e certezas

Estava aceito o desafio!

Provocar-te ao extremo

Atiças os sentidos

Deixar-te querendo mais

Mas o esperado seria isso

É diversão

Perturbar as pessoas

É instinto

Com o passar dos dias

O feitiço

Virou-se contra o feiticeiro

Despertou-me sentimentos

Tentei contê-los

Esforço vão

Uma garrafa e meia de bebida

E já lhe contava o que nem mais lembrava

Eu sabias das suas intenções

Errei feio

Mostrei meu lado verdadeiro

A mascara caiu

Estava li um eu

Patético e frágil

Indefesa e chorosa

Menininha imatura

O lado que pouquíssimos conhecem

Só quem realmente considero

Aos demais, sobram às máscaras

A segurança ou indiferença

Senti-me despida de corpo e alma

Durante as próximas horas

Daquela noite

Despi-me dos meus receios

Disse adeus o pessimismo

Creio que o bom senso

Melhor amigo do supracitado

Foi-se junto, ô malvado

Tudo o que escrevi

Lá de cima

Até aqui em baixo

Pode não ter lhe acrescentado nada

Mas olhando pelo lado bom

Já que leu até aqui

É sinal que é paciencioso(a)

E merece um premio!

Saberá agora

O motivo de tanta prosa

Seria o seguinte

Preste atenção na revelação

Ando ultimamente muito enjoada

Sei que como a musica que compus

Deve ser apenas

Sintomas precoce de uma gravidez imaginária!

Seja como for

Isso aqui tudo não faz sentido

É um desconexo desabafo

Estou em desalento

Sinto falta de algo

(Sim, pode ser também de talento

Para escrever algo decente aqui

Ao em vez disso!)

Esse algo tem nome e sobrenome

Certamente nunca lerá isso aqui

Mas se, por obséquio, ler

Não fique aí se achando, pow! u.u

Mas estou bem "fora da casinha"

E isso já faz alguns dias

Diria que faz 9 dias e 4 horas

Sim, até as horas estou contando

Porra, que falta tu me faz em?!

Coração de merda....

Não devia ser assim

Devia ser só zuação

Meu pai Celestial

Onde fui amarra meu burro?!

Acho que fizeram macumba pra mim

Só pode! oO

Mas falando a sério agora....

Ontem fez de TUDO pra me animar

E nada, até ouvir Maximum The Hormone

Não funcionou

Cara, ontem ira nostalgia crônica

Num ato de última tentativa

Coloquei Elvis Crespo pra dançar*

E não funcionou mesmo!

Que coisa em?!

Sempre que fico triste

Ouço Elvis Crespo

E fico felicíssima novamente

Ai ai, chega chega

Fiquei chorando e fungando

Igual à torneira

Decadência seria a palavra?!

Ou Emo?

Sabe-se lá!

Tanto faz

Não farei mais!

Devia ser tudo relax

Nós curtiríamos

Os momentos

Os sentimentos

Sem expectativas

Sem cobranças

Sem obsessão

Sem sofreguidão

Ué, cadê minha parte do trato?!

Estou a fazer tudo ao contrario!

Patético!

Prometi e irei me controlar

Afinal, a vida não é para

Se levar a murros em ponta de faca

E sim como uma salsa

De Elvis Crespo

Vibrante, dançante

Prometo curtir e não pirar

Beber e não chorar

E ser mais o meu eu

Sem medo de erra

Dar a cara à tapa

Insegura e infantil

Pentelha e provocativa

Bom, já desabafei

Um pouco já melhorei

Quero muito ver tu

Ô Pitanga do Sul!

PS¹: Sim, eu amuuu Elvis Crespo e danço salsa e merengue pela casa quando ninguém vê! *-*

PS²: Eu sei, riminha paia essa, hohohoho, mas se tu ler, vai entender! ;)